O Museu da Comunicação Hipólito José da Costa está situado na Rua dos Andradas, 959, no centro de Porto Alegre - RS. O funcionamento do Museu é de terças a sextas, das 9h às 18h e sábados das 9h às 12h30min.
O Museu da Comunicação Hipólito José da Costa realiza as atividades de modo gratuito e aberto ao público em geral. A instituição homenageia o jornalista José Hipólito da Costa, fundador do Correio Braziliense (editado em Londres entre 1808 e 1822) e patrono da imprensa brasileira.
O Museu Hipólito José da Costa tem no escopo de suas funções o dinamismo e a abertura característicos da comunicação social. E, ao mesmo tempo, abriga um arquivo de periódicos no Setor de Imprensa Escrita, que remonta a história política, econômica, social e cultural do Rio Grande do Sul e do país, uma área de divulgação e informação através dos setores de publicidade e propaganda, vídeo, cinema, fotografia, rádio e fonografia.
Além do acervo para consultas e pesquisas, o museu promove mostras fotográficas e exposições relacionadas à comunicação, cursos e oficinas, palestras, seminários e outras atividades da área cultural.
Setores do Museu:
O Setor de Rádio e Fonografia tem por objetivo recolher, pesquisar, conservar e disponibilizar a memória destas áreas da comunicação social, através da coleta de dados, de documentos sonoros e gráficos e de equipamentos fonográficos. O acervo e as informações coletadas estão disponíveis ao público visitante e aos pesquisadores no arquivo do setor, localizado no terceiro andar, que dispõe dos seguintes materiais:
- Discos de música na rotação 78, 45 e 33 (aprox. 40 mil unidades);
- Scripts de programas radiofônicos dos anos 40, 50, 60;
- Em torno de 600 gravações com registro de eventos, depoimentos e entrevistas relacionados a atividade política e cultural brasileira;
- Gravações de jingles e spots veiculados ao rádio brasileiro;
- Equipamentos que reconstituem a memória do rádio e da fonografia.
O setor de vídeo e televisão guarda a memória do material usado para a produção, transmissão e recepção de televisão. No acervo encontram-se scripts de programas televisivos, filmes em vídeo e documentários, acervo de equipamentos e programas da TV Piratini – Canal 5, inaugurada em 1959, sob o controle dos Diários Associados, retirada do ar ao meio-dia de 18 de julho de 1980, além do televisor à válvula quando chegou a Porto Alegre, nos anos 60.
O setor de Imprensa Escrita é composto por jornais, revistas e cartuns publicados no Estado e também pelos principais periódicos do país. No acervo, entre os mais de 3.000 títulos, destacam-se, entre outros títulos, o Diário de Porto Alegre (1827), primeiro jornal impresso no Rio Grande do Sul; O Noticiador (1832), primeiro órgão de imprensa do interior do Estado; O Sentinela do Sul, primeiro jornal ilustrado do Sul do país (1867); A Reforma (1869) e A Federação (1884), exemplares da fase do jornalismo político-partidário do Estado; Partenon Literário (1871), revista de grande expressão cultural na Porto Alegre do Século XIX; e a Revista do Globo, lançada em 1929, com sucesso de repercussão nacional.
O Setor de Publicidade e Propaganda preserva e reconstitui a memória da publicidade e propaganda no Rio Grande do Sul, além de contar com materiais nacionais e de fora do país. Impressos, folhetos de propaganda política, religiosa, cartazes, catálogos, bilhetes de loteria, calendários, brindes e jingles formam o acervo do setor. Entre os destaques, o programa do Conserto da Philarmonica Porto-Alegrense, de 1885; o panfleto do Partido Federalista, impresso na década de 20; o convite para o banquete em homenagem a Borges de Medeiros, realizado em 1928; material oficial de divulgação do Centenário Farroupilha, comemorado em 1935; e propaganda institucional produzida pelo governo brasileiro no período da ditadura militar, totalizando aproximadamente 25.919 peças.
O Setor de Fotografia dispõe de um acervo com o seguinte perfil:
- Coleção de fotógrafos gaúchos de conhecida relevância no cenário cultural, ou que atuaram no RS, e coleções com temas relacionados à história dos meios de comunicação social, particularmente a linguagem fotográfica. Entre os fotógrafos representados, destaque para os Irmãos Ferrari, Virgílio Calegari, Luiz do Nascimento Ramos, Antônio Nunes, Miguel Castro e Salomão Scliar. As Coleções são compostas pelos seguintes materiais:
- Imagens de álbuns impressos sobre Porto Alegre (1910-1970), Retratos de família (doações diversas da comunidade); arquivos do Palácio Piratini (atos oficiais do Governo do Estado, a partir de 1947 com cerca de 403.475 mil imagens) , bem como, uma biblioteca especializada em coleções fotográficas de aproximadamente 100 exemplares e imagens dos diversos acervos do museu. O setor guarda ainda Equipamentos Fotográficos, em diversos exemplares que datam, principalmente, entre 1890-1940.
O Setor de Cinema desenvolve a função de recolher, guardar e preservar a memória da produção cinematografia de nosso Estado. Seu acervo é composto 99% de documentários, cine jornais, curtas-metragens, e telejornais, datados de meados da década de 40 até a década de 80. São registros da vida cotidiana, aspectos sociais, eventos políticos, em películas de 9,5mm, 8mm, super -8mm, 35mm, 16mm, diâmetro regional e nacional – peças únicas e de valor inestimável para a história do Estado.
Possui também um rico material impresso, constituído de livros, revistas especializadas, recortes de jornais, folhetos publicitários, cartazes, folders, sempre relacionados com o cinema, todos disponíveis ao público para consulta local.
Setor da Reserva Técnica: Através de um Projeto aprovado e financiado pela Fundação VITAE de São Paulo, o Museu Hipólito implantou uma Reserva Técnica com peças tridimensionais do acervo, incluindo equipamentos da Extinta TV Piratini e da extinta CRT, hoje de posse da Brasil Telecom, disponível no Museu através de Comodato. Foram adquiridos armários deslizantes de compactação de arquivos, desumidificador, computador e software para tombamento e informação das peças, que foram higienizadas e embaladas para conservação. Assim, a instituição conta hoje com um acervo guardado em condições ideais, de modo que, quando da saída de qualquer peça para exposições ou empréstimos, há um sistema que dá conta das suas condições e de seu deslocamento. O setor permite ainda a pesquisa sobre o acervo do Museu, com sistema de dados com as seguintes informações: o doador, fabricante, data, funções, condições, histórico da peça, etc.
Extensão Cultural: Este setor tem a responsabilidade de desenvolver ações que possibilitem a divulgação do Museu, desencadeando, fora das suas dependências, à realização de exposições e outras atividades culturais de modo a levar ao encontro da comunidade o resultado do trabalho desenvolvido pelos diferentes setores da instituição, além de promover cursos, palestras e seminários. Estas iniciativas viabilizam a participação do público e a preservação da memória cultural, assegurando através de ações educativas, a sensibilização, conscientização e valorização dos bens culturais, bem como, a reflexão sobre as dificuldades de preservação.
O Setor de Exposições é responsável pela expografia das atividades no Museu e tem como objetivo produzir mostras temáticas relacionadas com o acervo do Museu e eventos em parceria com outras instituições.
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