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Comunicação: desenvolvimento humano e institucional

A comunicação é fator essencial e constituinte do ser humano. Foi a capacidade de se expressar em palavras que permitiu ao homem o desenvolvimento da cultura, da ciência, da filosofia e de todos os aspectos da humanidade. Apesar de ser tão essencial, pode-se dizer que a origem das teorias da comunicação deu-se no início do século XX. Primeiramente, em uma perspectiva de linearidade na “transmissão” de mensagens. Hoje, se sabe que a comunicação se dá a partir de uma relação de construção de sentidos entre emissor e receptor, permeada pelo contexto sócio-histórico, linguístico e psicanalítico de ambos.

Atualmente se vive um momento de transição no mundo. Diversos teóricos expressam a necessidade urgente de pensarmos soluções em rede, de forma horizontal. Apesar disso, a sociedade, em sua maioria, ainda está situada no paradigma da linearidade. A comunicação, nesse cenário, tem papel fundamental e deve incorporar o olhar sistêmico. Nas empresas, por exemplo, ela precisa ultrapassar a perspectiva engessada da hierarquia tradicional e tentar trabalhar a partir da construção colaborativa de sentidos.

A fala e a escuta atentas são imprescindíveis ao ambiente de trabalho. As relações que são construídas pelo respeito e compreensão compõem um espaço propício para o desenvolvimento de soluções e inovações. Vânia Cury, professora da USP, aborda uma questão fundamental para a comunicação empresarial: o custo da má comunicação. O olhar atento para os “pequenos” maus comportamentos é fundamental para a produtividade de uma empresa.

Os “simples” atos de não falar “por favor” ou “obrigado”, checar e-mails ou mensagens em uma reunião ou não dar atenção à opinião de alguém afetam negativamente a produtividade das instituições. Segundo a professora, a partir de um estudo publicado no livro “The Cost of Bad Behavior”, 48% das pessoas pesquisadas diminuíram intencionalmente seu esforço de trabalho frente a essas incivilidades, 38% diminuíram intencionalmente a qualidade de seu trabalho e 80% perderam tempo no trabalho pensando no ocorrido, entre outros números.

Embora os meios tradicionais de comunicação nas empresas, como boletins e jornais-murais, sejam importantes, é a comunicação interpessoal saudável que promove a produtividade e o interesse dos empregados em suas atividades. Em tempos de transição, é essencial que líderes e empregados das empresas tenham consciência da responsabilidade de seus atos de comunicação e da relação que eles possuem no mundo em rede em que vivemos, para assim se chegar a novos patamares de desenvolvimento.

Por: Grupo Estratégico de Gestão Socioambiental do Banrisul.

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