O custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) avançou 0,24% em maio ante abril e 6,01% em 12 meses, segundo os dados da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), produzida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações do IBGE. Neste mês, a instituição destaca a inflação persistente na alimentação e o aumento nos remédios e na conta de luz.
A alta de 0,24% no custo de vida na Grande São Paulo em maio representa uma leve desaceleração na margem, considerando o avanço de 0,43% em abril de 2025, mas a FecomercioSP diz que não deve ser interpretada como um alívio, pois foi conduzida apenas pelo grupo de transportes, que recuou 0,64%.
"A alta nos itens essenciais, como alimentação, saúde e energia, são preocupantes para as famílias", diz a FecomercioSP, acrescentando que estima uma tendência de alta a partir de julho.
O grupo de alimentação e bebidas apresentou a maior variação desde dezembro de 2023, com alta acumulada de 9,04% nos últimos 12 meses. O impacto foi mais intenso para os lares de menor renda: na classe E, a inflação do grupo superou os 10%, enquanto nas classes B e A, as variações foram de 8,74% e 8,75%, respectivamente.
O grupo de saúde foi o segundo que mais pressionou a inflação no mês, com avanço de 0,87%. No acumulado do ano, a alta chega a 3,59%, e em 12 meses, a 6,02%.
O grupo de habitação, por sua vez, registrou aumento de 0,54%, incentivado pela mudança da bandeira tarifária (de verde para amarela). Por isso, a conta de energia elétrica aumentou 1,8% em maio.
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