O século XXI é permeado de desafios sociais, ambientais e econômicos. No ano de 2011, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) publicou o documento o Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza. Essa publicação traz aspectos importantes para transformações de uma economia “marrom”, como altas emissões de carbono, para uma economia “verde”, priorizando a eficiência enérgica, eficiência de recursos naturaise energias renováveis.
Segundo o relatório, o PNUMA define economia verde “como uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente riscos ambientais e escassez ecológica. Em outras palavras, uma economia verde pode ser considerada como tendo baixa emissão de carbono, é eficiente em seu uso de recursos e socialmente inclusiva”.
A reflexão sobre uma economia verde insere-se em um contexto de diversas crises vivenciadas na atualidade, como a energética, a climática, a da água e da biodiversidade. Nesse sentido, é necessário o aumento de investimentos nas áreas de energias renováveis, transporte público, agricultura sustentável e conservação de recursos naturais, entre outros setores.
Segundo o documento, com 2% do PIB global da economia aplicado em alguns setores, como a agricultura, edificações, pescas, indústria, gestão de resíduos, seria possível promover uma economia verde. O valor calculado, em 2011, foi cerca de US$ 1,3 trilhão aplicado anualmente até 2050. Nesse sentido, seria possível criar empregos verdes, promover o crescimento econômico, a preservação ambiental e o desenvolvimento. Para alcançar essa transformação, o relatório do PNUMA aponta a necessidade de envolvimento dos setores público e privado, impulsionando a diminuição de emissões de carbono e evitando a perda de biodiversidade e serviços ecossistêmicos, de forma colaborativa.
Por: Grupo Estratégico de Gestão Socioambiental do Banrisul.
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